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terça-feira, 10 de junho de 2014

SEMINÁRIO INTEGRADO INSTITUTO SÃO JOSÉ

UAB – FURG PÓS-GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO MODALIDADE A DISTÂNCIA POLO DE SÃO JOSÉ DO NORTE PROJETO DE PESQUISA CINE ESCOLA A PRODUÇÃO DIGITAL DE CURTAS METRAGENS COMO FERRAMENTA NO ENSINO DA L.E.M. INGLÊS JOÃO BOSCO BORGES Rio Grande. Maio de 2013 1.INTRODUÇÃO: O Cinema e a TV são sistemas educomunicativos bastante interessantse e lúdicos para se trabalhar temas transversais buscando a realidade de fatores emergenciais a serem levantados e discutidos pela comunidade escolar e local. Atingem indivíduos de todas as faixas etárias( o que facilita a interdisciplinaridade e engajamento de indivíduos da escola e da comunidade onde está inserida) e proporcionam uma pesquisa de campo que dá aproximação maior entre as pessoas envolvidas.. A disciplina de Língua Inglesa pode adaptar-se para oferecer a comunidade informações necessárias para o uso das TICs traduzindo os vocábulos/ expressões que geralmente se apresentam em Inglês, facilitando o uso diário de notebooks, celulares, tablets,etc. e outros casos. Neste caso uniremos o CINE/TV e a disciplina já mencionada para informação e entretenimento. Nossa pergunta é : Quais as dificuldades no processo de produção de áudio-visual- curtas metragens em vídeo digital- nas escolas de ensino médio? Com o uso de novas tecnologias em aula o ambiente da educação deixa de ser tão formal, já que existem tantos outros espaços a serem explorados, tanto no mundo real como no virtual. Por esse sentido, os recursos digitais de aprendizagem, também chamados objetos de aprendizagem, são ótimos para apoiar a prática dos professores preocupados em motivar seus alunos para que participem, de forma efetiva, do processo de ensino e aprendizagem. Partimos então para a criação e produção de curtas metragens em linguagem digital com textos de autores modernos contemporâneos gaúchos, legendados na língua inglesa para que pudéssemos ter subsídios mais físicos para responder as nossa indagações: observando, analisando, registrando cada etapa do processo do projeto, desde a escolha e/ou criação dos textos, até a finalização dos curtas. Claro, que usaremos de softwares de edição de vídeo e áudio, da internet e redes sociais para divulgação e veiculação dos trabalhos realizados. Este projeto relaciona o uso dos equipamentos de audio visual disponíveis para a realização de curtas metragens- linguagem digital- como ferramenta para o ensino/aprendizagem da Língua Moderna Inglês. 2. OBJETIVOS 2.1 Geral: mostrar dados das dificuldades na produção áudio- visual das escolas de ensino médio, através de realização de curta metragens em vídeo digital com legendas na Língua Inglesa 2.2. Específicos: Os alunos deverão: -reconhecer os diversos dispositivos, ferramentas, máquinas midiáticas para a produção de curtas em linguagem digital e saber fazer uso delas no seu cotidiano escolar. - Participar da criação, escolha dos textos, formatação e produção do roteiro/projeto, pautas da semana, ensaios, calendário, formação da equipe e funções, entrevistas, divisão de tarefas, levantamento de materiais necessários, espaços a serem utilizados. Pré-produção, produção e finalização dos vídeos. - Fazer uso do cine escola como meio para levantar discussões dos assuntos transversais, dos assuntos do cotidiano escolar e da comunidade criando um link com o cinema e os programas de tv, de pesquisas na web sobre a história da tv e do cinema, de expressões e vocábulos em língua inglesa frequentemente usados no dia a dia da população, seja pela tradução de termos usados nas máquinas midiáticas ou para uso em ambientes sociais. 3. REFERENCIAL TEÓRICO De acordo com Beck (apud WILEY, 1999), um objeto de aprendizagem é “qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para suporte ao ensino”. Os objetos de aprendizagem, além de mediadores, também podem ser acessíveis a diversos ambientes de ensino/aprendizagem e podem ser reaproveitados em diferentes situações de uso. Bergman & Ferro (2008, p.22) classificam os objetos de aprendizagem em informática, multimídia e telecomunicações Entre eles destacam-se os softwares, histórias em quadrinhos em sites da web, animações em CDs multimídias e/ou Internet, hipertexto, vídeos, jogos, áudios, e-mails, chats, redes de comunicação, entre outros que podem trabalhar os mais variados assuntos de forma lúdica e atraente para os alunos. São mídias, o rádio, o jornal, a TV, a revista, o computador, o satélite, o panfleto, o cartaz, a fotografia, o cinema, a faixa o banner, enfim, todo e qualquer meio por meio do qual sejam possíveis à emissão e recepção de mensagens. Ou seja, entende-se por mídia, ou mídias, os vários veículos que possibilitam a informação e a comunicação(SILVA,2007.) Nas aulas de língua inglesa o docente também pode explorar as terminologias e as pronúncias dos diversos softwares, recursos e sites disponíveis em Língua Inglesa. Assim como estudar o uso de qualquer língua estrangeira em suportes distintos que exigem variações linguísticas diversas. Essa prática já foi explorada por Santos Costa (2006), ao usar o suporte textual do telefone celular como um recurso para o estudo de abreviações, produção textual, entre outras possibilidades pedagógicas. O Google tradutor é uma ferramenta preciosa para a pesquisa da Língua inglesa, porque trabalha a produção e a interpretação textual, sistema frasal, vocabulário. Além disso, é necessário entender o funcionamento deste facilitador, porque na maioria das vezes, se o texto for muito longo pode haver traduções ininteligíveis perdendo o sentido do texto. Deve sempre ser monitorado e acompanhado a cada parágrafo traduzido. Mas você também pode usá-lo em conversas em chats simultaneamente e em tempo real. Os filmes e produções de TV são intrínsecos a vida cotidiana de qualquer brasileiro a muito tempo, já fazendo parte da cultura do País. Por mais pobre que seja a condição do indivíduo, ele tem acesso a assistir TV, meio de comunicação que popularizou e massificou a mostra de produções cinematográficas. Sabemos que para muito dos nossos alunos e suas famílias a TV seja um dos únicos meios de informação e diversão. Daí, veio o propósito de se trabalhar neste projeto: curtas metragens em linguagem digital para criar uma ponte no ensino da Língua Inglesa, como forma de expandir, refletir, criar, produzir, criticar as produções de áudio visual através de uma linguagem bastante íntima e comum: a TV. Também lembramos que as legendas( traduções dos diálogos de atores e cenas) é bastante comum no cotidiano da humanidade. Como professor de Lingua Inglesa me veio em mente que uma das fontes do meu aprendizado na Língua e que tem muito resultado é a pesquisa das traduções das legendas e o exercício do” Listening”(ouvir) das vozes de pessoas nas suas origens. È tradição no Cinema a legenda e a dublagem, assim como nos é familiar as duas formas de tradução. Tudo isto para favorecer os ecossistemas educativos, que segundo o Prof. Ismar de Oliveira Soares, são espaços onde professores, funcionários, alunos e seus pais ou responsáveis, sentam, dialogam e discutem os problemas da escola, da comunidade ou mesmo do Estado, de forma franca e aberta, usando os recursos tecnológicos sempre que possível para potencializar essas relações . Antes mesmo de começar a produzir um curta metragem, há muita coisa a se fazer e pensar. Para entender melhor todo o processo de realização de um filme, dividimos este assunto em uma sequência lógica, que acompanha todas as etapas de produção. Qualquer que seja o tamanho de um filme, existem três etapas básicas que devem ser seguidas para o bom andamento do projeto: Pré-produção, Produção e Pós-produção, além de uma quarta que é a etapa de Divulgação do filme. Ei-las: Pré-produção É onde se definem os aspectos iniciais da produção: escolha de argumento, desenvolvimento do roteiro, levantamento de recursos financeiros (se houver necessidade), estudos de viabilidade comercial, busca de locações etc. É a fase de preparação da filmagem, quando são resolvidos os problemas identificados na análise técnica do roteiro e elencados todos os recursos necessários para a realização do filme. Produção É onde o filme começa a tomar corpo, isto é, resolvem- se os aspectos em função da captação de imagem: contratação de elenco e equipe técnica, aluguel de equipamentos, confecção de cenários e figurinos e a própria filmagem, entre outras atribuições. Pós-produção É a finalização dos trabalhos, desde a pré-edição até a confecção do máster do filme. Paralelamente são executadas as tarefas auxiliares à montagem do filme, como seleção de trilhas sonoras e de ruídos adicionais, dublagens, trucagens e confecção de letreiros. Divulgação Nesta fase o seu filme já está pronto, finalizado, e chegou a hora de mostrá-lo ao público e entrar no mercado. Como? Onde? Por quanto tempo Pense antes de Fazer E que tipo de filme poderei fazer? Pode ser comédia? Drama? Romance? Terror? O que é importante para você? O que o deixa feliz? O que o faz questionar? Não importa a sua idade, seu nível social ou as suas circunstâncias. 4. METODOLOGIA 4.1. Tipo de estudo Esse estudo é uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório pois relaciona particularidades e interpretações individuais e envolve o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas ideias. Visa a inserção de gêneros digitais no processo ensino/aprendizagem na produção de curtas metragens e tradução de textos(legendas). Com este estudo também se espera relacionar a nova forma de letramento e gêneros oriundos de mídias digitais emergentes com os recursos e ferramentas das novas tecnologias, a fim de aperfeiçoar o trabalho do docente e consequentemente a qualidade das suas aulas, as quais se tornarão mais interativas, atraindo assim diferentes e interessantes olhares dos discentes, diante dessas novas práticas de ensino, tanto nas aulas de Língua Portuguesa, quanto língua estrangeira, especificamente aqui as aulas de Língua Inglesa 4.2 Local do estudo O projeto está sendo desenvolvido na E.E.E.M .Alfredo Ferreira Rodrigues no Povo Novo. A escola é localizada em região interiorana, distante do centro maior. É um povoado que contém seu próprio ritmo de vida, comércio, diversão, escola e mantém as características sociais de cidades pequenas .A Escola Alfredo Ferreira Rodrigues no Povo Novo(distrito de Rio Grande) é uma escola que enfrenta uma série de adaptações, uma vez que uma árvore caiu em cima do telhado da escola destruindo tudo. As salas de aulas foram reconstruídas muito rapidamente, em madeira, junto com o refeitório. Não há laboratório de informática, pois a rede não suporta a energia consumida. Tem uma biblioteca muito boa, TV LED, 03 PCS, wi-fi, um notebook, uma câmera de foto/vídeo, aparelhos de som sem entrada USB, caixas de som, um projetor multimídia. A escola atende aproximadamente 800 alunos nos três turnos. 4.3 Público: Os alunos da escola Alfredo Ferreira Rodrigues são estudantes regulares do 6°, 7° ano do fundamental e dos três anos do ensino politécnico médio. Cerca de 20 a 30 alunos por sala na faixa etária de 09 a 21 anos. São alunos regulares de Classe B e C, estudantes que se dedicam a vida da comunidade escolar, uma vez que a escola serve de referência de esporte, diversão, estudos, enfim, os acontecimentos ocorrem em função da escola. È considerada de zona rural. Os estudantes são receptivos, rápidos e informados. Os professores, funcionários e pais, também são envolvidos. 4.4 Desenvolvimento da Prática O primeiro passo é fazer o levantamento do material necessário para a realização deste projeto, na Escola. Conferir seu desempenho e qualidade de funcionamento. Também decidir as equipes e escolher os textos e/ou roteiros para a montagem dos curtas. O segundo passo é fazer o cronograma, distribuir funções, levantar assuntos emergenciais da comunidade escolar, levantar dificuldades no uso de vocábulos e expressões da Língua inglesa para entendimento de máquinas, equipe técnica, ensaios, descobrir talentos da escola para promovê-los durante a produção dos curtas. O terceiro passo é produzir o projeto piloto: programação, elenco, ensaios , pré produção, gravação dos curtas, seleção musical e de efeitos. Pesquisar softwares de gravação, edição, mixagem para a produção de áudio visuais (ex.: movie maker da Windows, you tube editor. ), softwares de criação e edição de legendas, disponibilizar números e aparelhos de telefones, notebooks, tablete, smartphones . Pós finalização do projeto. 5 Coleta de Dados A coleta de dados é feita basicamente por registros em vídeo e áudio, postagens nas redes sociais e e-mail. 4.6 Análise dos Dados Toda a análise de dados está sendo feita através dos referenciais teórico/práticos desta Pós graduação, e levado para o grupo de estudos da mesma: Tutores, professores e colegas para discussão e reflexão. 4.7 Aspectos Èticos Toda a pesquisa está sendo feita com o apoio da Direção, Professores e pais dos alunos envolvidos. A autorização para o uso das imagens dos alunos é específica para o Curso de Pós graduação. 5. CRONOGRAMA O projeto será desenvolvido entre os meses de agosto e dezembro do corrente ano. Na primeira e segunda semana de agosto é realizado o levantamento dos recursos físicos necessários para o projeto e a pré-produção. Um ponto bastante positivo é que se verificou que a escola possui todos os recursos necessários para a realização deste projeto. A produção do programa e finalização será feito nos meses de agosto a dezembro durante as aulas de língua Inglesa, que adaptará os conteúdos e os direcionará para dentro do projeto. O Cronograma está sendo construído de acordo com a dificuldade e ansiedade do grupo de estudos. Começou no início deste ano letivo e será desenvolvido até o final do mesmo em dezembro de 2013, 6 REFERÊNCIAS SOUZA, Renato Rocha. Uma proposta Construtivista para a Utilização de Tecnologias na Educação, In: SILVA, Anabela Vidigal da; SILVA, Ricardo Vidigal da (Orgs.). Educação, Aprendizagem e Tecnologias- Um Paradigma para Professores do Século XXI. Lisboa: EDIÇÕES SÍLABO, 200; SILVA, Marilda Finotti. O uso do laboratório de informática para uma nova educação.2007. Disponível em: . Acessado em 28 de abril de 2013, às 11:37 LEFFA, Vilson J. Interação Simulada: Um estudo da transposição da sala de aula para o ambiente virtual, In: LEFFA, Vilson J. (org.). A interação na aprendizagem das línguas. Pelotas: EDUCAT, 2003 HOLDEN, Suzan. O Ensino da língua Inglesa Nos Dias Atuais. São Paulo. Special Books Services Livraria.2009. RIGA, william. Livro digital. Faça seu curta- como produzir um curta metragem com seus próprios recursos ..link: http://www.curtasmetragens.com.br/index.php/como-fazer-um-curta-metragem-etapas-da-producao/ Outros links de pesquisa: http://www.curtanaescola.org.br/ http://portacurtas.org.br/ http://www.uab.furg.br/pluginfile.php/27846/mod_resource/content/0/inicial.htm

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Perpetuação do Sangue

Seminário de Arte educação-  memórias e perspectivas contemporâneas
II simpósio de artes visuais- linhas de pesquisa: ensino da arte e educação estética
auditório da Faculdade do Centro de Artes e Educação UFPEL/RS. 08/08/13

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Performance "A Perpetuação do Sangue"



Depois de 13 anos sem entrar em cena aceito o convite de apresentar a performance "A perpetuação do sangue" de João Bosco B.